A ranicultura é uma atividade de criação de rãs em cativeiro com o objetivo de organizar da carne, pele e demais produtos. Esta atividade vem ganhando espaço no mercado brasileiro nos últimos anos, principalmente por se tratar de uma carne de sabor delicado e pouco gordurosa, com alto teor de proteína.

A produção de carne de rã tem agradado consideravelmente nos últimos anos, principalmente devido à procura por uma alimentação mais saudável. A carne de rã é rica em proteínas, vitaminas e minerais, além de possuir baixo teor de gordura e colesterol. Além disso, a criação de rãs em cativeiro é uma alternativa ecologicamente correta, pois evita a retirada de animais da natureza.

A ranicultura pode ser realizada em áreas rurais ou urbanas, desde que sejam respeitadas as normas e leis ambientais. A criação em cativeiro é feita em tanques ou viveiros com sistema de circulação de água, que deve ser limpo e renovado periodicamente. A alimentação das rãs pode ser feita com ração balanceada, além de complementos como minhocas, insetos e pequenos peixes.

Existem diversas espécies de rãs que podem ser criadas em cativeiro, mas as mais comuns são a rã-touro (Rana catesbeiana) e rã-pimenta (Leptodactylus labyrinthicus). A rã-touro é a mais criada no Brasil, pois tem maior taxa de crescimento e é mais resistente a doenças. Já a rã-pimenta tem a vantagem de ser mais resistente às mudanças climáticas e ao manejo.

O ciclo produtivo da ranicultura é dividido em quatro fases: desova, larvicultura, recria e ingorda. Na fase de desova, são utilizados reprodutores selecionados para garantir uma boa qualidade genética dos filhotes. Na fase de larvicultura, os girinos são criados em ambiente controlado e recebem alimentação específica para o seu desenvolvimento. Na fase de recriar, as rãs já possuem características adultas e são separadas por sexo. E, finalmente, na fase de engorda, as rãs recebem alimentação específica para garantir um crescimento rápido.

A distribuição da carne de rã pode ser feita em forma de filé, pernas ou carcaças inteiras. Além disso, a pele da rã pode ser utilizada para a produção de artigos como sapatos, bolsas e carteiras. Outros subprodutos da ranicultura incluem o óleo de rã, que é utilizado em cosméticos e medicamentos, e o guano, que é utilizado como fertilizante na agricultura.

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A ranicultura é uma atividade promissora, mas que cuidados exigem e conhecimento técnico. É importante destacar que a criação de rãs em cativeiro deve ser realizada com respeito ao bem-estar animal e à preservação ambiental. Além disso, a atividade deve ser regularizada junto aos órgãos competentes e seguir as normas de segurança alimentar para garantir a qualidade do produto final.